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Coronavírus
Em abril o mundo terá quase 3 milhões de mortos pela Covid-19, segundo instituto
Segundo ano da pandemia será ainda mais difícil, segundo a Organização Mundial da Saúde
Crédito: Reuters - 16/01/2021 - Sábado, 11:39h

Genebra - O número de mortes por coronavírus no mundo ultrapassou 2 milhões na sexta-feira, segundo contagem da Reuters, enquanto os países buscam adquirir vacinas e detectar novas variantes da Covid-19.
O mundo levou nove meses para registrar 1 milhão de mortes pelo novo coronavírus, mas apenas três meses para ir de 1 milhão para 2 milhões de mortes, o que demonstra uma taxa acelerada de óbitos.
Até agora em 2021, a média de mortes é de mais de 11.900 por dia ou uma vida perdida a cada oito segundos, de acordo com contagem da Reuters.
"Nosso mundo atingiu um marco de partir o coração", disse o chefe da Organização das Nações Unidas, António Guterres, em um vídeo.
"Por trás desse número impressionante estão nomes e rostos: o sorriso agora é apenas uma lembrança, o assento para sempre vazio na mesa de jantar, a sala que ecoa o silêncio de um ente querido", afirmou ele, pedindo mais coordenação global e financiamento para o esforço de vacinação.
Em 1º de abril, o número global de mortos pode chegar a 2,9 milhões, de acordo com uma previsão do Institute for Health Metrics and Evaluation.
Dada a rapidez com que o vírus está se espalhando devido a variantes mais infecciosas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o pior pode estar por vir.
Os Estados Unidos têm o maior número total de mortes, com mais de 386.000, seguido por Brasil, Índia, México e Reino Unido. Juntos, os cinco países são responsáveis por quase 50% de todas as mortes por Covid-19 no mundo, mas representam apenas 27% da população global.
A Europa, região mais afetada do mundo, registrou mais de 615.000 mortes até agora e é responsável por quase 31% de todas as mortes relacionadas à Covid globalmente.
SEGUNDO ANO
A conclusão da OMS é que segundo ano da pandemia pode ser mais difícil do que o primeiro, devido à forma como o novo coronavírus está se espalhando, especialmente no hemisfério norte, à medida que mais variantes infecciosas circulam pelo mundo.
"Estamos entrando em um segundo ano disso, pode ser ainda mais difícil devido à dinâmica de transmissão e alguns dos problemas que estamos vendo", declarou Mike Ryan, principal autoridade de emergências da OMS, durante evento nas redes sociais.
A OMS, em atualização epidemiológica publicada durante a noite, informou que depois de duas semanas de menos casos registrados, cerca de cinco milhões de novos casos foram relatados na semana passada, resultado provável de uma queda na proteção durante a temporada de festas.
"Certamente no hemisfério norte, particularmente na Europa e na América do Norte, vimos esse tipo de tempestade perfeita -- frio, pessoas em locais fechados, aumento da interação social e uma combinação de fatores que aumentaram a transmissão em muitos, muitos países", disse Ryan.
Maria Van Kerkhove, chefe técnica da OMS para Covid-19, alertou: "Depois das festas, em alguns países a situação vai piorar muito antes de melhorar."
Para ela, é importante que as pessoas mantenham o distanciamento social. “Quanto mais longe, melhor”, disse.
Foto: Reuters
Mike Ryan, da OMS
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