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Japão pode estar perto de executar ex-membros de seita responsável por ataques com gás sarin

Crimes cometidos pela Aum Shinrikyo resultaram em 29 mortes

Crédito: Masamichi Maeda/Alternativa - 15/03/2018 - Quinta, 12:10h

Tóquio - O Ministério da Justiça está transferindo sete dos 13 ex-membros da seita Aum Shinrikyo (Verdade Suprema), condenados à morte, do centro de detenção de Tóquio para outras instalações em todo o país, em um indício de que as execuções podem estar próximas.

Segundo a agência de notícias Kyodo, todos os julgamentos relacionados à seita terminaram em janeiro e o ministério está analisando quando os condenados deveriam ser enforcados pela série de crimes que deixaram 29 pessoas mortas. A transferência deverá ser concluída nesta quinta-feira (15).

Todos os 13 presos condenados à morte por crimes cometidos enquanto eram membros da seita estavam no centro de detenção de Tóquio, incluindo o fundador da Aum, Shoko Asahara, 63 anos, que planejou o ataque com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995, deixando 13 mortos e mais de 6.000 pessoas intoxicadas.

Os presos foram transferidos para centros de detenção em Osaka, Nagoia, Hiroshima, Fukuoka e Sendai. Em todos esses locais há estrutura para execuções. Asahara, cujo nome verdadeiro é Chizuo Matsumoto, permanece no centro de detenção de Tóquio, onde também ocorrem enforcamentos de condenados à morte.

Os sete presos transferidos são Tomomasa Nakagawa, 55 anos, Tomomitsu Niimi, 54, Yasuo Hayashi, 60, Kiyohide Hayakawa, 68, Yoshihiro Inoue, 48, Masato Yokoyama, 54 e Kazuaki Okazaki, 57.

Inoue, que está envolvido em 10 crimes relacionados à seita, incluindo o ataque ao metrô, solicitou ao Tribunal Superior de Tóquio um novo julgamento.

O Japão tenta evitar a execução de presos quando há pedidos de revisão de julgamentos, mas o ministro da Justiça, Katsutoshi Kaneda, afirmou no ano passado que esse argumento não impede o cumprimento da sentença após o esgotamento de todos os recursos legais.

Os 13 presos estão envolvidos com o ataque no metrô de Tóquio; os assassinatos de Tsutsumi Sakamoto, um advogado contra a seita, e de sua esposa e filho em 1989; e outro ataque com gás sarin em Matsumoto (Nagano), em 1994.

Foto: Reprodução/JNN
Os 13 condenados à morte por crimes cometidos pela seita Aum Shinrikyo
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