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Coreia do Norte critica venda de mísseis dos EUA ao Japão e Coreia do Sul
A Coreia do Sul estima que o Norte lançará seu satélite espião ainda nesta semana
Crédito: Redação - 20/11/2023 - Segunda, 17:56h

Coreia do Norte/Japão – O governo da Coreia do Norte criticou nesta segunda-feira (20) a venda de mísseis pelos Estados Unidos ao Japão e à Coreia do Sul, classificando-a de um ato perigoso que aumenta a tensão na região e traz uma nova corrida armamentista, como publicou a mídia estatal.
A agência de notícias KCNA e o Ministério da Defesa da Coréia do Norte divulgaram comunicado no qual apontam que Pyongyang intensificará medidas para estabelecer a dissuasão e responder à instabilidade na região, que disse ter sido causada pelos Estados Unidos e seus aliados, noticiou a mídia local.
O Japão deverá comprar 400 mísseis Tomahawk dos Estados Unidos, que são parte de seu maior reforço militar desde a Segunda Guerra Mundial. A compra foi aprovada pelo Departamento de Estado dos EUA, cujo valor chegará a US$ 2,35 bilhões.
Os EUA também divulgaram a aprovação de uma possível venda de mísseis Sidewinder e Standard Missile 6 Block Is para a Coreia do Sul.
Mas os norte-coreanos não gostaram das negociações: “Advertimos que quanto mais os Estados Unidos lucrarem com a venda indiscriminada de armas, mais terão de pagar pela crise de segurança”, segundo seu comunicado.
O Ministério da Defesa da Coreia do Sul, porém, acredita que o Norte esteja planejando lançar nesta semana seu satélite espião.
O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul emitiu um comunicado: “Advertimos severamente a Coreia do Norte para enfrentar diretamente a realidade da comunidade internacional, condenando seriamente as suas atividades ilícitas em uma só voz, e suspender imediatamente o plano de lançamento de um satélite espião militar agora em preparação.”
Para os militares sul-coreanos, o lançamento desse satélite seria uma provocação e uma violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, que proíbem o uso de tecnologia de mísseis balísticos pelo Norte.
Mas Pyongyang indicou que demonstraria “capacidades de ação mais ofensiva e esmagadora”, citando o que chamou de “ameaças militares” dos Estados Unidos e de seus aliados.
Recentemente a Coreia do Norte realizou testes estáticos de “novos motores de combustível sólido de alto empuxo” para mísseis balísticos de alcance intermediário (IRBMs), levantando especulações sobre outro teste de mísseis.
Ditador ausente
No sábado (18) o país marcou o recém-criado Dia da Indústria de Mísseis, enquanto o líder Kim Jong Un permaneceu fora dos holofotes públicos por quase um mês.
O feriado foi criado para celebrar o lançamento no ano passado do seu enorme míssil balístico intercontinental Hwasong-17, uma das armas mais poderosas do Norte, podendo levar uma bomba nuclear – e potencialmente múltiplas ogivas – a mais de 15.000 quilômetros, colocando todos os EUA ao alcance de um ataque.
Quanto a Kim, a última vez que apareceu na mídia estatal foi em 20 de outubro, quando se encontrou com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em Pyongyang.
Foto: Reprodução
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